Read the article Mental muscle: six ways to boost your brain (NewScientist 04 October 2010 by Helen Thomson)
Quote
"Our brains are constantly adapting to information from the world around us. However, some activities make a bigger impression than others. In recent years, researchers have been probing how outside influences, from music to meditation, might change and enhance our brains.
One of the most promising is music - and not via the famous but controversial "Mozart effect", whereby merely listening to classical music is supposed to improve brain performance. Learning to play an instrument brings about dramatic brain changes that not only improve musical skills but can also spill over into other cognitive abilities, including speech, language, memory, attention, IQ and even empathy. Should I dust off my trumpet and get practising?"
Read the article For Neurons to Work as a Team, It Helps to Have a Beat (ScienceDaily Sep. 28, 2010)
Quote
When it comes to conducting complex tasks, it turns out that the brain needs rhythm, according to researchers at the University of California, Berkeley.
Friday, October 08, 2010
Monday, October 04, 2010
Thursday, September 30, 2010
Tele Gliese 581G
Se uma sonda espacial como a Galileu viaja a cerca 45.8 km/s, isso implica que uma sonda enviada hoje, tripulada ou nao, necessitaria de cerca de 125 mil anos até chegar ao planeta Gliese 581G. Talvez a tecnologia dê um pulo e talvez seja possível aproveitar a aceleração de alguns campos gravíticos ou electromagnéticos, mas mesmo assim, é bizarro sequer planear uma missão para durar tanto tempo. Especialmente tendo em conta que o que nos distancia, enquanto espécie, dos macacos são uns meros 50 mil anos. A minha única esperança é, tal como no livro "Contacto" de Carl Sagan, de apanhar uma estação de televisão do Gliese 581G e chegar à conclusão que nem todo o mundo assiste reality shows, ou concursos de talentos infantis.
Saturday, July 10, 2010
Friday, June 18, 2010
José Saramago (1922 - 2010)
Intimidade
No coração da mina mais secreta,
No interior do fruto mais distante,
Na vibração da nota mais discreta,
No búzio mais convolto e ressoante,
Na camada mais densa da pintura,
Na veia que no corpo mais nos sonde,
Na palavra que diga mais brandura,
Na raiz que mais desce, mais esconde,
No silêncio mais fundo desta pausa,
Em que a vida se fez perenidade,
Procuro a tua mão, decifro a causa
De querer e não crer, final, intimidade.
Deixa muitas saudades a todos os que como eu admiram muito a sua escrita e a sua forma de estar na vida.
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Tuesday, May 11, 2010
Buying a portuguese guitar (Guitarra Portuguesa)
If you plan on buying a guitar you will find prices ranging from €200 to several thousands of euros.This is merely an account of the guitars I have listened/played, and I apologise to the luthiers I have left behind. You you have some extra information, please post it the comments.
Fernando Meireles has built top quality instruments played by some of the present best guitar players. He has his workshop at Associação Académica de Coimbra (student's union of the University of Coimbra) and his mobile phone number is +351 917494983.
Gilberto Grácio lives in Cacém and is the descendent of the famous Grácio luthier family. Along with the Paredes players they were responsible for many of the technological developments of the guitar during the XX century. Apart from building his own top quality instruments, Gracio started a guitar building school near Lisbon and the guitars produced there are considered to be of good quality with an intermediate price range. I do not have the contacts from Gracio or the school, but you could get there through the telephone of the local council "Junta de Freguesia de Paços de Arcos" +351 214437793.
Oscar Cardoso is also another important builder living close to Lisbon who recently developed a new guitar without bottom. In the North of Portugal one can also find Alvarinho de Castro Pereira (R. de D.Miguel,1033, S.Cosme, 4420 Gondomar).
In Coimbra, there is still a shop where you can buy a wide range of affordable guitars and it is called "Olimpio Medina" (Praça 8 de Maio nº 28). In the 50s and 60s it was the central point of distribution of the Portuguese guitar in the centre and north of Portugal.
Fernando Meireles has built top quality instruments played by some of the present best guitar players. He has his workshop at Associação Académica de Coimbra (student's union of the University of Coimbra) and his mobile phone number is +351 917494983.
Gilberto Grácio lives in Cacém and is the descendent of the famous Grácio luthier family. Along with the Paredes players they were responsible for many of the technological developments of the guitar during the XX century. Apart from building his own top quality instruments, Gracio started a guitar building school near Lisbon and the guitars produced there are considered to be of good quality with an intermediate price range. I do not have the contacts from Gracio or the school, but you could get there through the telephone of the local council "Junta de Freguesia de Paços de Arcos" +351 214437793.
Oscar Cardoso is also another important builder living close to Lisbon who recently developed a new guitar without bottom. In the North of Portugal one can also find Alvarinho de Castro Pereira (R. de D.Miguel,1033, S.Cosme, 4420 Gondomar).
In Coimbra, there is still a shop where you can buy a wide range of affordable guitars and it is called "Olimpio Medina" (Praça 8 de Maio nº 28). In the 50s and 60s it was the central point of distribution of the Portuguese guitar in the centre and north of Portugal.
Friday, May 07, 2010
Neandertais Cantores
Ontem no Público, em "Há um bocadinho de Neandertal dentro de nós" de Ana Gerschenfeld, anuncia-se a publicação na revista Science da descoberta de código genético comum entre o ser humano e o Homem de Neandertal.
No seguimento do artigo do Público, gostaria de sugerir um livro que poderá ser do interesse dos mais curiosos pela área.
Em "The Singing Neanderthals", Steven Mithen propõe que os Neandertais teriam uma linguagem complexa baseada em sons mais próximos do que conhecemos hoje como vocalizações musicais. Apesar do seu quê de especulativo, como é comum nas as discussões sobre os primórdios da música e da linguagem, o livro está muito bem apoiado em dezenas de referências e estudos nas áreas da biologia, etologia, registo fóssil, biolinguistica e biomusicologia. Estas novas descobertas da genética, darão seguramente novo fôlego a esta discussão.
Monday, March 29, 2010
Wednesday, March 03, 2010
Senhora do Almurtão
Adufe is a musical instrument from Portugal. It was introduced in the iberic peninsula by the arabs during the 8th century AD. Typically is played by women.
Here we see Maria Amelia playing a song named "Senhora do Almurtão" (ou Almortão)
Here we see Maria Amelia playing a song named "Senhora do Almurtão" (ou Almortão)
Monday, January 25, 2010
Tuesday, January 12, 2010
Sunday, January 10, 2010
EDGE.ORG
É sempre com muito interesse que leio os desafios anuais contidos na revista edge.org e agora reportados no PÚBLICO.
Que a internet alterou muita coisa na nossa cultura é indiscutível, mas ainda não alterou o ser humano ao nível mais básico. É antes uma ferramenta tecnológica muito poderosa que poderá ser usada para o bem ou para o mal. O tom da generalidade dos depoimentos não é tão optimista hoje como se ouviria há uns anos atrás mas julgo que o pessimismo é fruto da rapidez a que a mudança se verifica. António Dias Figueiredo disse uma vez numa conferência de tecnologias da informação que "não se pode conduzir uma mota numa estrada muito sinuosa e estar sempre a olhar para o retrovisor - dá em acidente". Parece-me uma boa metáfora.
Preocupa-me obviamente que a censura espreite a cada canto, ou que a Internet se pode revelar uma máquina com propósitos bastante nefastos. Lembro-me também do filme "Brazil" de Terry Gilliam, com o seu horroroso "Ministry of Information Retrieval", não prevendo que haja algum beneficio em tentar definir o que são conteúdos aceitáveis.
Mas deixando de lado cenários futuristas horrendos, a minha perspectiva é que o conhecimento necessita de ser estruturado para o cérebro daí retirar prazer e utilidade. Faz falta que a sociedade ensine as os miúdos e graúdos a usarem a Internet de forma saudável, para poderem saber fazer escolhas. Deveria haver algo como uma disciplina escolar chamada de "gestão da informação e pensamento crítico", que pudesse ensinar a triar informação credível, a actuar de forma social, e também a fazer uma pausa de todos os meios de comunicação, para reflectir sem interrupções externas. Os potenciais benefícios disso, com efeitos no presente, parecem-me enormes.
Gostei muito dos depoimentos de Gerd Gigerenzer, ele que dedicou muito ao estudo da informação e reflexos na tomada de decisão, do Marc Hauser pelo lado humano da interacção, do Steven Pinker pela racionalidade, e do Brian Eno pelo elogio da autenticidade, porque apesar do optimismo latente nos puxam para terra e nos recordam também do que é mais essencial da natureza humana.
Parabéns ao Público pelo artigo.
Que a internet alterou muita coisa na nossa cultura é indiscutível, mas ainda não alterou o ser humano ao nível mais básico. É antes uma ferramenta tecnológica muito poderosa que poderá ser usada para o bem ou para o mal. O tom da generalidade dos depoimentos não é tão optimista hoje como se ouviria há uns anos atrás mas julgo que o pessimismo é fruto da rapidez a que a mudança se verifica. António Dias Figueiredo disse uma vez numa conferência de tecnologias da informação que "não se pode conduzir uma mota numa estrada muito sinuosa e estar sempre a olhar para o retrovisor - dá em acidente". Parece-me uma boa metáfora.
Preocupa-me obviamente que a censura espreite a cada canto, ou que a Internet se pode revelar uma máquina com propósitos bastante nefastos. Lembro-me também do filme "Brazil" de Terry Gilliam, com o seu horroroso "Ministry of Information Retrieval", não prevendo que haja algum beneficio em tentar definir o que são conteúdos aceitáveis.
Mas deixando de lado cenários futuristas horrendos, a minha perspectiva é que o conhecimento necessita de ser estruturado para o cérebro daí retirar prazer e utilidade. Faz falta que a sociedade ensine as os miúdos e graúdos a usarem a Internet de forma saudável, para poderem saber fazer escolhas. Deveria haver algo como uma disciplina escolar chamada de "gestão da informação e pensamento crítico", que pudesse ensinar a triar informação credível, a actuar de forma social, e também a fazer uma pausa de todos os meios de comunicação, para reflectir sem interrupções externas. Os potenciais benefícios disso, com efeitos no presente, parecem-me enormes.
Gostei muito dos depoimentos de Gerd Gigerenzer, ele que dedicou muito ao estudo da informação e reflexos na tomada de decisão, do Marc Hauser pelo lado humano da interacção, do Steven Pinker pela racionalidade, e do Brian Eno pelo elogio da autenticidade, porque apesar do optimismo latente nos puxam para terra e nos recordam também do que é mais essencial da natureza humana.
Parabéns ao Público pelo artigo.
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